23 anos de CDZ no Brasil

23 anos atrás, eu tinha 7 anos de idade e estava brincando com meu irmão mais novo. De repente, chega minha mãe e liga a televisão falando: Olha! Está passando um desenho novo na TV. Em instantes, eu e meu irmão não tirávamos os olhos da tela e ficamos prestando muita atenção naquela animação diferente de tudo que já vimos antes. Até minha mãe acompanhava a série conosco e logo minha irmã começou a assistir também. A primeira cena que vimos e que marcou bastante, garantindo meu fanatismo por CDZ, foi a luta entre Dragão e Pégaso.

A partir disso, era sagrado o horário que passava na Rede Manchete, canal que eu acompanhava por passar Tokusatsu, minha outra grande paixão na época.

Foi assim que há mais de duas décadas me tornei fã dos Cavaleiros do Zodíaco, em uma febre nacional que mudou os rumos e abriu portas para a animação japonesa, surgindo inúmeros produtos relacionados.

E com a exibição dos comerciais dos bonecos da Bandai, todos queriam seus signos e personagens favoritos. Aí entrou meu pai na história, que era obrigado a caçar nas lojas de shopping os “bonequinhos” com armaduras de metal. Minha mãe percorria as lojas com ele, pois ela sabia mais quais os personagens que queríamos. Tive o privilégio de ganhar no dia das crianças,  aniversário e natal. Custavam de 35 a 45 reais em uma época em que o salário mínimo era 100 reais. Agradeço muito meus pais, que tinham 3 filhos fãs de CDZ e fazem de tudo por nós até hoje.

https://youtu.be/xN9x2IfEiro

CDZ inspirou seus fãs a seguirem as artes, design, dublagem, quadrinhos e, além disso, ensinou valores e a importância da amizade e trabalho em equipe para o sucesso.

Neste dia nostálgico, se quiser comentar como se tornou fã de CDZ sinta-se a vontade. Bons tempos os velhos tempos!

PARA SEMPRE SAINT SEIYA.